Não
é exagero algum denominar de Belas-Artes as expressividades: na pintura, na
escultura, no mosaico, no vitral e no desenho artístico do bonconselhense
Antonio Carlos de Almeida. De mediato percebe-se que a beleza dos traços artísticos
se refinam, no gênero erudito genuinamente bonconselhense.
Nosso
erudito artista ganha liberdade para expressar a religiosidade que tanto alimenta
as almas dos cristãos. Antonio Carlos cumpri um papel primordial na vida artística
bomconselhense, onde cores, formatos e expressões ganham vidas nos mínimos detalhes.
O
que nos deixam perplexos e ver tanta beleza sem espaço para ser visto. Pois em
Bom Conselho gestores públicos desprezam a arte, a cultura e o artista da nossa municipalidade. Tirando
a paixão, que cega à razão. Tirando o chaleirismo, que engana o ego dos trouxas com
mentiras. Uma coisa tem que ser dita, nossa cidade não incentiva, não valoriza,
não preserva e nem divulga a rica produção cultural artística do nosso município.
Precisamos repensar o que realmente estamos fazendo com a identidade cultural
do nosso povo. Nossos artistas são dignos artesãs das Belas-Artes. Onde o
popular e o clássico desponta a cada beleza da nossa história. Temos que aplaudir de pé a cultura erudita de Antonio Carlos de Almeida. Que a cada pintura, a
cada escultura revela a inigualável beleza cultural da terra de Dantas Barreto.
Que mesmo diante do oficio de militar, Dedicou-se à literatura e ao teatro onde
escreveu peças como a “Condessa Hermínia” (1883), “Margarida Nobre” (1886) e
“Lucinda e Coleta, Episódios da Vida Fluminense” (1896).