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sábado, 6 de março de 2021

Conheça o Roteiro do Sertão que o gigante de Zé Puluca visitará para os registros fotográficos


TRIUNFO 

No Sertão Pernambucano o ponto de partida para os registros fotográficos que contará a história do Carnaval de Zé Puluca, será na sertaneja cidade de Triunfo. Terra dos Caretas e de um dos mais badalados destino cinematográfico do Estado. Há 400km do Recife, é na linda cidade de Triunfo em pleno vale do Pajeú, que é realizado um dos mais tradicionais carnavais culturais de Pernambuco. Atraindo  turistas o ano inteiro, graças ao Pico do Papagaio com 1.260 metros do solo, reconhecido com o ponto mais alto de Pernambuco.



Com máscaras feitas de papel machê, descendo as ladeiras da cidade. Os Caretas carregam, ainda, uma tabuleta, espécie de placa com dizeres satíricos, para chamar atenção. Os relhos completam o trajeto. Chicotes coloridos, eles são estalados no ar, provocando quem passa. Durante o festival, a Casa dos Caretas fica responsável por apresentar a tradição ao visitante. No Alto da Boa Vista, o espaço está aberto diariamente, das 14h às 19h. Dá para conhecer um pouco mais da história dos caretas e aprender a confeccionar sua própria máscara.


BELÉM DO SÃO FRANCISCO 



Próxima parada do gigante de Zé Puluca, será às margens do Rio São Francisco, no município de Belém do São Francisco, situado a 480 km da Capital Pernambucana  (Recife). Cidade sertaneja de Gumercindo Pires, idealizador dos bonecos de Zé Pereira e Vitalina. Considerados como os primeiros bonecos gigantes do Brasil. A inspiração veio através do padre Norberto, que trouxe da Europa uma preciosa informação da tradição do boneco gigante, que ainda hoje é muito forte principalmente na Bélgica e na França, de usar o boneco pra representar figuras religiosas, bíblicas, em procissões e festejos.


Como bom brasileiro e pernambucano, Guimercindo Pires de Carvalho, ao invés de fazer o boneco com tema religioso, foi dele a iniciativa de fazer o boneco carnavalesco (1919). Em 1929, dez anos depois, Zé Pereira ganhou uma companheira, a boneca batizada com o nome de Vitalina, formando assim o casal de bonecos mais antigo do Brasil.