O Bloco Siri na Lata
conforma sua participação no livro comemorativo dos 10 Anos do Carnaval de Zé
Puluca. A confirmação foi dada pelo Psicólogo e Produtor Cultural, PAULO BRAZ.
Que assim como o Jornalista RICARDO CARVALHO, são os organizadores responsáveis
pelo "SIRI NA LATA". Fundado em 1976, o Bloco
Siri na Lata, sai pela primeira vez do Bar Atlântico, em Olinda, cujo o tema do
desfile é “Carnaval também é cultura”. Já na sua 2ª Edição (1977),
arrasta uma ala feminina, formada por jovens da tradicional sociedade
olindense. Mostrando força pelas ruas de Olinda. Em 1978, o então
presidente vitalício Adriano Freyre, ameaça deixar o cargo, em descontentamento
com os objetivos culturais desvirtuados. Iniciando uma grande crise interna que
se arrasta até nos dias de hoje.
Para o ano seguinte (1979) a alusiva agremiação carnavalesca anuncia a
participação do compositor Chico Buarque no desfile do Siri na Lata. Para
surpresa dos incrédulos, Chico aparece ao lado de sua irmã Miúcha. Em 1980, Olinda
é cercada por camburões para impedir que o Siri leve adiante a ideia de colocar
em seu desfile uma ala de garotas com os seios à mostra. Já no ano seguinte
(1981) O Siri na Lata faz seu maior arrastão carnavalesco, levando mais de 50
mil foliões nas ladeiras, puxados por um gigantesco siri de 20 metros. A
alegoria essa doada ao comendador Adriano Freyre pela população de Itu (SP). 1982
- O estandarte do Siri na Lata desaparece. Mais tarde, uma investigação
paralela aborta um negócio internacional: a peça estava com o carnavalesco
Negão Aldiflas, que planejava vendê-la a um casal de suíços. O estandarte, no
entanto, só foi recuperado um ano depois, numa casa do bairro de Jardim
Paulista, em Olinda. (Assim afirma o site do Siri na Lata). O Ano de 1983 é
marcado pela renúncia do saudoso presidente Adriano Freyre em caráter irrevogável, irretratável
e irredutível. Recolhido em sua fazenda em Gravatá, Adriano Freyre aceitar
voltar à presidência do Siri depois de receber a vista de amigos
correligionários.
No ano posterior (1984), apesar do surgimento de novas dissidências,
aguçando a eterna crise do bloco, Adriano Freyre pensa mais uma vez em sair do
Siri na Lata. Em 1986 morre o comendador Adriano Freyre, presidente vitalício
do Siri na Lata. E começa uma encarniçada luta pela sucessão
no bloco. Indiferentes às escaramuças políticas, os foliões comparecem em massa
ao desfile, no domingo de carnaval, e recebem um brinde bem adequado à época:
camisinha. Após o falecimento do presidente Adriano Freyre o ano de 1987 – é envolvido
na mais grave crise desde sua fundação, o Siri na Lata empossa seu novo
presidente, o barão Joaquim Monteiro de Magalhães. Em 1998,
O bloco do Siri na Lata muda de cidade. Troca Olinda, pelo bairro do Recife. A
transferência é o marco de fundação do novo foco carnavalesco recifense. E
finalmente em 2001 - O Siri completa 25 anos com uma festa apoteótica e um
desfile histórico. A modelo Helen Ganzarolli ilumina o baile "O Siri é de
Prata". Tornando-se até nos dias hoje, o 2º maior Baile Carnavalesco do
Recife.
Produtor Cultural Paulo Braz e Jornalista Ricardo Carvalho“Por traz de toda grande
agremiação, tem sempre uma extraordinária história de lutas e conquistas. E é
claro que o Bloco do Siri na Lata, não poderia ser diferente. A linha do tempo
da Agremiação cujo seu mascote é o Siri, nos encantam com tantas idas e vindas.
Retratar a história do Siri na Lata no Livro comemorativo de “Zé Puluca De
Todos Os Carnavais”, é compartilhar a existência de toda irreverencia da
Sociedade Carnavalesca do Siri. Afinal, no Placo do Siri na Lata, grandes
atrações da música nacional vem se apresentando, sempre de forma marcante. Quero
agradecer aos Organizadores, Ricardo Carvalho e Paulo Braz, por acolher o nosso
convite. Fazendo assim parte da história do nosso interiorano Bloco de Bonecos
Gigantes “CARNAVAL DE ZÉ PULUCA”. Grifou Carlos Alberto. Presidente-idealizador
do Carnaval de Zé Puluca.