Com sua irreverência ele foi
uns dos mais carnavalescos de sua época, ícone dos carnavais de Bom Conselho,
estamos falando do saudoso ANTONIO CARLOS DE SOUZA BIAS, conhecido como TONHO
DE DINDA.
Neto
do Maestro Joaquim José de Souza Bias e filho do Trombonista
da Orquestra Villa Lobos Zé de Dinda, Tonho de Dinda foi músico de vários instrumentos de
percussões, foi
Fundador do Bloco Os 5 dos Sambas, Membro do Bloco das Piranhas e Resgatou
o Bloco os Sombreiros na qual esteve a frente do bloco por 7 anos, bloco hoje
administrado pelos seus familiares.
Torcedor
apaixonado pelo Spot Club do Recife e do Clube de Regatas do Flamengo, antes de
ir para sua última morada fez ao seu primogênito Junior, na Av Tenente Raul de Holanda
Cavalcante prometer que atenderia seus três últimos pedidos; primeiro que não deixasse o bloco caí, nem que só
saísse seu filho e sua esposa, segundo que quando morresse fosse colocado sua camisa do
Sport Club, dentro do seu ataúde e por fim que seu filho cuidasse da sua mãe.
Apesar
de ter já se passado 5 anos do falecimento de Tonho de Dinda, sua tradição
carnavalesca segue firme nos festejos de Momo de Bom Conselho, reunindo jovens
e crianças dos quatro cantos de Papacaça, embalado pelo ritmo contagiante do
frevo de rua, erguendo seu alusivo Estandarte de tradições, raízes da
multiculturalidade do carnaval pernambucano.
Hoje apenas reencontramos
nos registros fotográficos, o sorriso largo de Tonho de Dinda e dos seus amigos
foliões, que juntos brincaram carnavais em uma época de sonhos e de desejos,
inspirados pelo envolvente jogo do amor, entre arlequim, pierrot e colombina.
Lá vem o Bloco Os Sombreiros, com seu Estandarte de cores vibrantes, abrindo alas, de sonhos, confetes e
serpentinas, compostos por amigos e familiares, ilustres pessoas que preservam as recordações
de um tempo vivenciado pelo saudosismo, mantendo a tradição dos antigos
carnavais, fortalecendo a memória daquele que certamente foi o mais
carnavalesco de todos, Salve Tonho de Dinda e seus carnavais de sonhos mil.
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