Mesmo tendo Galo Preto como Patrimônio
Vivo do Estado de Pernambuco, Bom Conselho ainda não se despertou diante da sua
riqueza cultural. Sua arte é uma referencia, na rica expressividade da cultura
do coco.
Ficamos a questionar: como
pode um município que tem mais seis comunidades Remanescentes de Quilombos, não
haver uma consciência de fortalecimento em seus costumes e tradições?
Muitos quilombolas de Bom
Conselho já perderam as referencias importantes das suas raízes, onde um rico patrimônio
cultural, oriundo da terra de Papacaça foi totalmente abandonado, levando a rica Nação do Coco a ficar condenada ao esquecimento de tradições passada por gerações. Por
isso AMABC já tomou pra sim, a responsabilidade de despertar, a
maravilhosa cultura de coco em Bom Conselho.
Logo após a espetacular apresentação
da arte do coco de Galo Preto (Patrimônio Vivo de Pernambuco), no 5º Encontro
dos Bonconselhenses, o presidente da Entidade de Músico de Bom Conselho, levou
o Mestre Galo Preto para conhecer o Café do Coroné. Carlos Alberto em conversa
com o Rei da Embolada e do Repente, falou de sua preocupação, diante da rica
cultura do coco, condenada a não mais expressar sua rica cultura, oriunda do
povo escravizado em tempos de um Brasil colônia de Portugal.
Galo Preto
imediatamente se disponibilizou em poder ajudar. Com isso durante permanecia de
Tomaz Aquino Leão (Galo Preto), em terras de Quilombos de Papacaça. Carlos
Alberto registrou em mais de 300 fotografias e 30 filmagens, encontro e reencontro
com seus familiares, gente do Bairro São Rafael, Centro de Rainha Izabel e
Sitio do Escorrego, onde a cada parada Galo cantava seus repentes para
expressar o seu amor, a sua alegria, a todos os amigos e entes queridos. Foram dias inesquecíveis
para Galo Preto e para cultura de Bom Conselho, sendo tudo bem registrado
pela AMABC, garantindo as gerações vindouras o direito de poder conhecer a arte
e a história do bomconselhense, Galo Preto, Patrimônio Vivo de Pernambuco.
“Não é que o povo de Bom
Conselho não goste de cultura, infelizmente por falta de incentivos em prol a cultura e políticas
publicas de valorização, preservação, resgate e difusão. Nosso povo está
aprendendo a viver sem cultura”. Pontuou Carlos Alberto, presidente da AMABC.
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