Lá vem o nosso gigante de olhos
coloridos, que não avistam; a boca contornada de tom avermelhado não acompanha
as belas composições que conduz; ouvidos, inábeis de ouvir o êxtase, o sim da
embriaguez da alegria que só uma grande folia proporciona. E ainda assim, impedido de
ver, falar ou ouvir, nosso gigante reina nas ladeiras que descem e sobem,
ruas estreitas e largas, com pessoas bonitas aplaudir, saudado o gigante Puluca, que a cada carnaval semeia gigantes homenageados dos mais variados seguimentos culturais, pessoas que que contribuíram e ainda contribui transformando nossa cultura colossal. Nossa pátria é Bom Conselho, nosso governo é o
carnaval, Zé Puluca é o nosso soberano, um gigante em igual.
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