Fotografia
da década de 30, do desfile do Clube de Alegoria e crítica Homem da Meia Noite.
O
atual Clube de Alegoria e Crítica Homem da Meia-Noite, surgiu no carnaval de 1931, como uma dissidência de sócios da troça
carnavalesca Cariri de Olinda. Para desbancar o Cariri, tradicionalmente
conhecido por abrir os festejos de Momo em Olinda, o então Homem da Meia-Noite
passou a desfilar pelas ladeiras a partir dos primeiros minutos do domingo de
Carnaval, levando em seu cortejo, além de um relógio alegórico marcando
meia-noite, a tradicional Chave de abertura oficial do Carnaval da cidade. Nos
dois primeiros carnavais, de 1931 e 1932, a troça não contou com alegorias.
Saiu apenas com o seu estandarte, bordado com um relógio marcando doze horas, e
um boneco gigante confeccionado por Luciano Anacleto de Queiroz e Benedito
Barbaça, marceneiro e entalhador. Desfilou sem interrupções de 1931 até 1949.
De 1950 a 1953, no entanto, o clube não saiu principalmente por falta de
recursos financeiros. A partir de 1954, ano de comemoração da Restauração
Pernambucana, o então prefeito de Olinda, Alfredo Lopes, destinou verbas para o
clube que voltou a desfilar sem mais interrupções até hoje. O Calunga Homem da
Meia-Noite, é considerado o boneco Gigante mais antigo de nossa Cultura com 82
anos, e é tombado como Patrimônio vivo de Pernambuco e no ano de 2006 é
aclamado popularmente como símbolo do Carnaval de Olinda.
fonte:
Fundaj
Nenhum comentário:
Postar um comentário