Nascido
em João Pessoa, Suassuna mudou-se para Recife quando tinha 15 anos. Mas desde
aquela época já amava o Sport, clube que adotou como enquanto crescia no sertão
da Paraíba. Na cidade do Leão, o garoto passou a frequentar desde a juventude a
Ilha do Retiro. E um de seus companheiros de estádio era ninguém menos do que
João Cabral de Melo Neto, outro imortal da literatura e torcedor do América
pernambucano – “um dos poucos”, brincava o amigo.
Mesmo quando não havia solenidade, Ariano Suassuna aparecia com seu traje
Sport Fino. No caso, a camisa rubro-negra. Chegou até a inspirar uma das
últimas versões do uniforme, que trazia no dorso uma das frases do escritor
sobre o clube. Porque o homem que será para sempre lembrado pela forma como
transformava a imaginação rica em belas palavras na página de um livro, também
traduzia como poucos o gosto de torcer por um clube de futebol. No seu caso
específico, pelo Sport
Saudamos nesse dia 13 de Maio, a torcida Rubro Negra de Pernambuco, pelos 110 anos de existência do Sport Club do Recife. E como dizia o nosso saudoso Patrono Ariano Suassuna:
“Dizem que sou rubro-negro doente, mas não.
Sou rubro-negro saudável. Doentes são os torcedores de outros times, que não
sabem escolher”
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