Gatinha
assanhada / Cê ta querendo o quê? / Eu quero mexer / Eu quero mexer / DJ
aumenta o som e bota pra fritar / Que ela já tá louca / Louca pra dançar... (Estilizado).
Por uma briga à toa, quanta coisa boa à gente está
perdendo / Sertão em noite branca, o dia amanhecendo / Nossa conversa linda,
tem segredo ainda para um século mais / Não é pra nos gabar, mas não existe um
par / Como nós dois se faz... (Cultural).
Sem comentário!
Sem comentário!
Antes de tudo se faz necessário registrar que em
consonância ao regime pátrio democrático de direito, da amada terra do Brasil.
Viemos grifar a opinião da A AMABC.
O juízo aqui em tela é defendido veemente pelo
comprometimento da ampla defesa em prol da cultura tradicionalista e seus
costumes, e digamos de passagem, fazemos questão de não ficar apenas na fala,
pois o que defendemos em palavras, é praticado de verdade. Que diga o nosso
evento carnavalesco. Movimento esse que defende a memoria artística de Bom
Conselho. Mais vamos ao que interessa.
O
forró é uma expressão da cultura nordestina! Mas até que ponto as bandas de
forró representam a cultura do nordeste?
Movidas
pela indústria cultural que representa o entretenimento, o consumo e o
capitalismo, estas bandas criam um grande contraponto entre o verdadeiro forró
cantado e defendido pelos mestres Luiz Gonzaga, Jackson do Pandeiro e outros
artistas que em suas letras cantavam (e cantam) e retratavam (e retratam) a
cultura do povo nordestino, e o forró que é executado por estas bandas que em
suas apresentações trazem um repertório de músicas com grande apelo
sexual e de gosto duvidoso
As
mídias estratégicas mercadológicas dos empresários de bandas de forró ditam as
“bandas conhecidas” entre o público, promovendo a rotatividade dos ditos
"sucessos" e os bombardeiam descaracterizando o forró transformando-o
em um produto mercadológico e sem nenhum compromisso com representatividade
cultural, o que será amplamente mostrado neste singelo artigo.
A
cultura popular se expressa nas manifestações populares, onde os seus
participantes se reconhecem mutuamente em sua humanidade e condições sociais
marcando distância e proximidade com outras expressões culturais,
distinguindo-se pelo conjunto disperso de práticas e representações.
Seus
formadores têm uma consciência lógica própria, como resistência a imposição de
uma cultura dominante inteiramente explorada pela indústria cultural através da
mídia que mostra a cultura popular como um espetáculo, por intermédio de festas
como: o carnaval, os festejos de São João... , onde a cultura popular é
incorporada aos meios de massa nas transmissões com modificações para que o
popular se transforme em nacional junto ao público telespectador. Desta forma,
politicamente, a cultura popular seria a afirmação da identidade nacional
contra o invasor estrangeiro imposto pela mídia tornando-se o alicerce do
nacionalismo emergente porque traz em sua essência uma cultura autêntica, sem
contaminação, sem contato com a cultura oficial. As culturas populares são
culturas vivas, diárias e naturais, compreendem o artesanato, indústrias
caseiras e tudo aquilo que é manipulado, tendo como principais traços o
primitivismo, preservando as tradições, o comunitarismo, o anonimato e a
coletividade das criações espontâneas da natureza, além do purismo, onde o povo
é o agente dessa cultura e não sofre influência do capitalismo.
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