O brasileiro não é um
inovador na acepção da palavra, porque suas ideias transformadas em ação, não
alteram estruturas e nem processos. Entretanto, ele desenvolveu uma
criatividade adaptativa, o que muitos denominam jogo de cintura ou o famoso
jeitinho diante dos percalços e dificuldades decorrentes de fatores econômicos.
Assim sendo, boas ideias, quer sejam inovadoras, quer sejam criativas são de
suma importância em tempos difíceis. A cada dia mais, torna-se fundamental
estabelecer parcerias, buscar ajuda de seus pares de trabalho, de mercado, pois
nem sempre se tem as respostas para tudo. Sabe-se que, em muitos casos, a
criatividade tem sua origem na ação em rede, nos espaços colaborativos. Parte de
uma conversa informal para a execução formal. No filme a “Fábrica de Sonhos” –
cuja fábrica de sapatos passava por uma crise financeira – quem sugeriu
soluções eficazes foi uma “funcionária”. Logo, muitas vezes, a arte imita a
vida, escutar aos colaboradores pode ser à saída dos problemas.
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