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segunda-feira, 4 de julho de 2016

Eles representam um pedaço da história de suas cidades

John Woodman                                            Zé Puluca

O Gigante John Woodman (John o Lenhador) é um simbolo importante de Steenvoorde. Diz a história, que ele foi um homem corpulento, de estatura gigantesca e muito forte. Em vida exerceu comércios hercúleos. Foi também tecelão, lenhador e sapateiro. Em visita a Steinfort, Carlos Magno, importante imperador e conquistador medieval da Dinastia Carolíngia, em agradecimento pelos sapatos resistentes que foram fabricados por John Woodman, deu-lhe uma armadura, um capacete de aço e uma espada como gratidão. Quando os normandos invadiram a região, aproximando-se Steenvoorde, John postou-se na estrada para Cassel, usando a armadura que o Imperador Magno tinha presenteado. Levando consigo, não a espada que também tinha ganho, mas sim o pesado marchado lumberjack. Expulsando os saqueadores, deixando muitos sem vida nos campos de batalha. Quando John faleceu, as pessoas de sua época, viram uma efígie do lenhador, e passaram a marcharem juntos pelas ruas de Steenvoorde em sua homenagem e gratidão, sempre nos meados da Quaresma. Em 1914 a Associação Amigos da Fromulus de Steenvoorde, confecionou um enorme gigante em homenagem a John Woodman (John o Lenhador). Pesando 90 kg e medindo cerca de 4,90 metros de altura. Tradicionalmente o gigante de Jonh, todos os anos, ganha as ruas de Steenvoorde durante o Carnaval Internacional de Verão, realizado  no último fim de semana de abril, e no primeiro domingo de outubro durante o Festival Hop, mantendo vivo a memória do seu herói lenhador sapateiro. Que em vida lutou bravamente sozinho contra os normandos, saqueadores sanguinários. Que foram impedidos de invadir Steenvoorde, pela coragem de um homem simples, imposta pela força do seu marchado.

Já Bom Conselho, terra de Dantas Barreto, a representação vem da música, através do seu mais ilustre filho. Maestro José Duarte Tenório (Zé Puluca). Que em vida dedicou cada dia de sua existência a musicalidade genuinamente bonconselhense. Autodidata, professor das línguas; inglesa, francesa, latim e portuguesa. Puluca também foi professor de música., onde celebrou mais de 48 carnavais em Papacaça e região. No ano de 2013, a Associação dos Músicos de Bom Conselho, encomendou ao artesão olindense Camarão, a confecção do gigante que faz alusão a memória do saudoso maestro Zé Puluca. Falecido em 2002. Anualmente é celebrado o Carnaval que ganhou seu nome, festejo esse que arrasta uma multidão de foliões. Que lotam as ruas de Bom Conselho, mantendo vivo a memória do maestro que em vida, aprendeu ainda menino a tocar seu primeiro instrumento musical. Piano de garrafa.

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