O presidente da AMABC Carlos Alberto no uso das suas
atribuições, homenageará o saudoso
Alcides Honório dos Santos, “o Cidinho” na 4ª Edição do Carnaval de Zé Puluca. Afinal quem é
“o
Cidinho”? Sabemos que infelizmente vivemos em um país que não se valoriza a
memória
do seu povo. Carlos Alberto que sempre está na busca constante em resgatar,
preservar,
valorizar e difundir a memória artística de Bom Conselho, partiu em mais
uma
odisseia cultural, sendo desta vez, bastante ousada. Destino? Olinda, Patrimônio
Cultural da Humanidade.
Por iniciativa própria o Idealizador do Carnaval
de Zé
Puluca, foi conhecer de perto a História de Alcides Honório dos Santos,
que por
mais de 50 anos conduziu com elegância a calunga ícone do Carnaval
Pernambucano. O Homem da Meia-Noite. Para Carlos Alberto, presidente da
Associação dos Músicos de Bom Conselho, Pernambuco tem um debito
impagável a memória
do saudoso “o Cidinho”. Vale salientar que até o presente momento não a
registro
algum, que tenha narrado a incrível história do homem que deu alma
ao Homem da Meia-Noite. Alcides Honório dos Santos nasceu na cidade de
Olinda,
e ainda jovem conduziu com maestrina elegância, a calunga que viria a se
tornar
no ícone do Carnaval de Pernambuco. Durante 57 Anos foi dele o oficio de
dar
vida o Homem da Meia-Noite.
Com a estrutura em madeira, o boneco original tinha a cabeça, o busto e as mãos em papel gomado e massa corrida para o acabamento, pintados numa tonalidade semelhante à da pele humana. Medindo 3,50 metros e pesava cerca de 50 quilos. Seus braços eram recheados de palha para colchão e, assim como os punhos e as mãos, continham areia para mantê-los em posição durante as evoluções. Para suas roupas, eram necessários aproximadamente 20 m de tecido. Proibido de manipular o gigante mais querido de Olinda, por recomendação da sua esposa. Alcides ganhou da sua sogra, uma importante aliada que por durante 50 anos guardou em total segredo, seus desaparecimentos repentino, durante o período momesco.
Com a estrutura em madeira, o boneco original tinha a cabeça, o busto e as mãos em papel gomado e massa corrida para o acabamento, pintados numa tonalidade semelhante à da pele humana. Medindo 3,50 metros e pesava cerca de 50 quilos. Seus braços eram recheados de palha para colchão e, assim como os punhos e as mãos, continham areia para mantê-los em posição durante as evoluções. Para suas roupas, eram necessários aproximadamente 20 m de tecido. Proibido de manipular o gigante mais querido de Olinda, por recomendação da sua esposa. Alcides ganhou da sua sogra, uma importante aliada que por durante 50 anos guardou em total segredo, seus desaparecimentos repentino, durante o período momesco.
Sua
esposa não
aprovava sua paixão em dar vida e movimento ao boneco do Homem da
Meia-Noite.
Por não ser na época o referido oficio, um trabalho remunerado. Em um
dos seus repentinos
desaparecimentos, sua sogra que chegou a pensar que o mesmo tinha um
relacionamento extraconjugal, seguiu seus passos até se deparar com o
mesmo adentrando
em uma casa que era vizinha a sede do Homem da Meia-Noite.
Pronta para dar o flagrante no gero. A sogra de Cindinho deparou-se na verdade foi com uma grande surpresa. O Homem da Meia-Noite era conduzido pelo mesmo. Na verdade a Casa possuía uma passagem que dava acesso a Sede. E era por lá, que seu Cidinho podia adentrar sem ser visto. Uma vez pego pela sogra, Alcides pediu para que a mesma não contasse a sua esposa, pois temia que ela pudesse querer se separar. E assim o segredo se arrastou durante 50 anos. Bastava haver qualquer discussão sobre seu sumiço, que sua sogra logo tomava as dores. Lembrando que a mesma não perdia se quer um dia da apresentação do Homem da Meia-Noite.
Pronta para dar o flagrante no gero. A sogra de Cindinho deparou-se na verdade foi com uma grande surpresa. O Homem da Meia-Noite era conduzido pelo mesmo. Na verdade a Casa possuía uma passagem que dava acesso a Sede. E era por lá, que seu Cidinho podia adentrar sem ser visto. Uma vez pego pela sogra, Alcides pediu para que a mesma não contasse a sua esposa, pois temia que ela pudesse querer se separar. E assim o segredo se arrastou durante 50 anos. Bastava haver qualquer discussão sobre seu sumiço, que sua sogra logo tomava as dores. Lembrando que a mesma não perdia se quer um dia da apresentação do Homem da Meia-Noite.
Em 2017 o
Homem da Meia-Noite celebrará seus 85 Anos de existência, dos quais, 57 anos
foram conduzindo pelo saudoso manipulador de gigante na pessoa de Alcides
Honório dos Santos. O homem que ajudou a propagar não somente a calunga do
dente de ouro, mais que acima de tudo impulsionou o legado do carnaval
olindense. Por tais fatos, o Carnaval de Zé Puluca, fará uma justa homenagem ao
homem que deu vida, sem perder a elegância do boneco que representa os gigantes
de Pernambuco.
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