Por: Carlos Alberto
Como todos sabem não sou de
Bom Conselho. Não tenho laços familiares com Zé Puluca. Nem tive o privilegio
de conhecer o Professor José Duarte Tenório pessoalmente. Mais posso garantir
que conheço sim, os finos dourados fios, que durante toda sua existência teceram
a criação do grande artista que em vida foi. Alguns já me perguntaram por que a
homenagem? Apenas respondo; talvez seja pela SAUDADE QUE NEM SENTI! Muitos até
asseveram que deve ser pelos rios de dinheiro que me banham. Rsss. Sabem de
nada inocentes. Todo o trabalho feito em prol do Carnaval de Zé Puluca, são
pagos religiosamente pelas ruas e praças cheias de pessoas de todas as idades. Gente que se fantasiam e vestem as camisas que reluzem as lindas cores do carnaval
que homenageia o mais ilustre filho de Bom Conselho. Maestro Zé Puluca. A Estrela Dalva de
Oliveira em 1970, internada em uma clinica de saúde, já no apagar de sua existência,
mesmo bastante debilitada, pediu ao seu medico, que autorizasse sua liberação
para cantar no Festival de Musicas Carnavalescas. Onde eternizo-se defendendo
sua BANDEIRA BRANCA. 20.000 mil pessoas com lenços brancos, cantaram e choraram
junto com a rainha da voz. Um verdadeiro mar de emoções tomou conta
do festival, e sob um grande coral de vozes, Bandeira Branca foi a grande
vencedora. O Brasil todo assistiu pela televisão e se emocionou, diante de uma
mulher que na plenitude de sua luz, cantou Bandeira Branca, pedindo paz! São
por esses valores que a exemplo da saudosa Dalva de Oliveira, emotiva a cada
ano a minha pessoa levar as ruas de Bom Conselho um grande encontro social, onde os valores como paz, amor e felicidade se transformam em um oceano de alegria, cores e brilhos. Em fevereiro de 2017, sairemos novamente às
ruas, praças e avenidas de Papacaça. Em nome da saudade, onde muitos nem chegaram a senti!
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