Por: Carlos Alberto
Com o convite na mão,
e com a consciência que não seria nada fácil a caminhada Rumo à França, ergui
as calungas do Carnaval de Zé Puluca colocando cada uma em minhas costas, e apressei
os passos pelos salões da vida. De inicio tive a árdua missão de anunciar que
os bonecos de Zé Puluca atravessariam o Oceano Atlântico para se apresentarem
diante dos 5 Continentes do Mundo, na condição de Representar o BRASIL. Acredito
que tal informação devem ter arrancados varias gargalhadas e comentários dos céticos.
Fieis e importantes colaboradores que tanto me incentiva a seguir sempre em
frente. Sem apoio inicial, me socorri naquilo que tenho em abundância. Força de
vontade e determinação. E como Moisés, atravessei sozinho o deserto em busca de
realizar mais um sonho. Levar três bonecos gigantes a França, não seria nada fácil.
Sentado em minha poltrona solitária, debruçado na minha simplória mesa de bar,
passei a criar as minhas estratégias. E após vários dias e horas pensando em
uma forma de como conquistar apoios e patrocínios. Fui a lutar, mesmo sem saber
de certo, se iria ter êxito. Com pouco dinheiro no bolso me aventurei pelas ruas
e estradas do meu lindo Pernambuco. Nas repartições públicas de Cultura e
Turismo de Estado. Depositei minhas
esperanças em Ofícios direcionados aos gestores das referidas pastas,
contendo o Release das três edições do Carnaval de Zé Puluca. Mais o destino me
reservou um grande NÃO. Aí me dei de conta que as tais correspondências não continham apadrinhamentos políticos. Cansado e sem dinheiro no bolso, me sentei no banco da
Praça de Dantas Barreto, e comecei a pensar, buscando em meus pensamentos novas
rotas. Com o meu carro sem estepe e com dois pneus totalmente carecas, fui à
busca de amigos que pudessem me socorrer. E mais uma vez, recebi variados não. Cabisbaixo
olhava com carinho a correspondência que a Entidade Les Amis de Fromulus tinha
me enviado. Contendo o Oficio Convite e um Ilustrativo Livro com
imagens de todos os gigantes participantes da última edição em 2012.
Teimosamente entrei no meu carro sem estepe, e fui a Angelim e Garanhuns. De
cara ganhei logo o apoio do Prefeito Marcos Calado da Cidade de Angelim, que após
ver o meu projeto, sinalizou com um sim. Nossa como fiquei feliz. Em seguida me
destinei a Garanhuns na busca de mais apoios. Não sei se foi por pena ou
admiração que o destino, me presenteou com vários amigos músicos, que ao ver o
Projeto Zé Puluca vai a França. Se disponibilizarem a compartilhar do meu
sonho. Oferecendo seus apoios garantindo cada uma de suas passagens a Paris.
Nossa que presente divino. Fui de carona com o meu amigo Major Boanerges ao Recife,
minha linda terra natal, onde passei 11 dias, batendo porta, porta em busca de
apoio. Continua...
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