Por: Carlos Alberto.
Apesar
dos fortes registros da história que nos dar sempre bons exemplos sobre a importância
da preservação da identidade cultural de um povo, é comum mesmo em tempos na
era moderna. Os poderes públicos pouco ou nenhuma importância dar sobre o
assunto, conduzindo toda uma sociedade a descartar seus valores culturais. Passando
a falsa sensação que resguardar e valorizar memórias e costumes, não contribuem em nada para
o desenvolvimento de uma cidade. O
que não é verdade! Alguém já parou para pensar o que seria da vida
do homem sem musica, dança, pintura, escultura entre outras artes da era
moderna? Quem ainda não se lembra das antigas canções de ninar, que tanto as mães
em nossas infâncias costumavam a cantar para embalar os nossos sonos? Tempos bons que não voltam mais!
Outro bom exemplo, destaco a vida do talentoso mestre do
Classicismo, Wolfgang Amadeus Mozart, compositor e pianista austríaco,
considerado um dos músicos mais influentes e destacados da história. Sendo o
mesmo responsável em influenciar o grande Ludwig
Van Beethoven, o incrível homem da 9ª Sinfonia, que foi seu aluno. Mesmo
com o sucesso de suas obras Mozart morreu pobre, chegando a ser enterrado em uma
vala comum. Sua memória só não caiu no total esquecimento, graças a sua
primeira esposa, Constanze Weber e seu fiel cão. Ao
tomar conhecimento do falecimento de Mozart, Constanze partiu de Paris para Viena a fim
de visitar o túmulo do seu marido. Ao chegar lá, entrou em desespero ao saber que Mozart
havia sido enterrado como indigente, sem que lhe dessem nem uma placa com seu
nome como lápide. Mesmo diante do rigoroso inverno europeu de baixo de frio e
chuva. Constanze resolveu “vasculhar” o cemitério à procura de alguma
“pista” que pudesse dizer onde Mozart fora enterrado. Procurando entre os
túmulos, viu um pequeno corpo, congelado pelo frio, em cima da terra batida.
Chegando perto reconhece o cachorro querido de Mozart. Hoje,
quem visitar Viena, verá um grande mausoléu, onde
está o corpo de Mozart e de seu cachorro. Foi por causa do amor desse
animal de
estimação que Mozart pode ser achado e removido da vala comum onde fora
enterrado. Ele permaneceu com seu dono até depois do final. Morreu junto
ao túmulo de seu dono porque, sem ele, não poderia mais viver. Hoje a
Cidade de Viena vive intensamente dos desfrutes financeiros da memória do grande e incomparável Maestro Mozart.
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