Diante de tantas riquezas culturais já somadas, o roteiro agora desponta
para um dos Maracatus mais tradicionais e representativo da cultura pernambucana.
Germinada de uma explosão extraída do solo seco de Aliança (PE), que fez
florescer casas, ruas e canaviais, da terra onde nasceu “Manoel Salustiano”.
Que nos 1950, se mudaria com sua família para Olinda (PE). Levando consigo, mais que os poucos pertences
pessoais, uma extraordinária bagagem cultural. Mais foi na primavera de
setembro de 1977, que Salustiano, ao lado de dois amigos, fundaria um dos
grupos folclóricos, que se tornaria parte da rica tradição de Pernambuco: “O Maracatu
Piaba de Ouro”. Secular manifestação da cultura brasileira, o maracatu agrega
elementos de matriz africana, com influência indígena, e do corte da
cana-de-açúcar na zona da mata pernambucana.
Manoelzinho Salustiano |
“Por trás de cada agremiação cultural, acreditem, existe uma
história fascinante, digna de roteiro para se fazer um grande filme. É com o
coração, transbordando de alegria que comemoro a participação do Maracatu Piaba
de Ouro, herança do saudoso Mestre Salustiano, compartilhada para todos os
pernambucanos, que em dias hoje, é conduzida através dos seus familiares. Em
recente encontro virtual, durante uma palestra “Frevo e Maracatu de Baque-solto.
Promovido pelo Observatório Digital do Frevo, em parceria com o Paço do Frevo,
conheci Manoelzinho Salustiano, primeiro doutor Honoris Causa do campus Mata
Norte da Universidade de Pernambuco. Na qual externo meus agradecimentos em seu
nome, a todos seus familiares e diretores do Maracatu Piaba de Ouro, pela
participação do Livro “Zé Puluca De Todos Os Carnavais”. Grifou Carlos Alberto.
Presidente-fundador do Carnaval do Zé Puluca.
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