Uma das expressões mais tradicionais de Pernambuco, os caboclinhos (Patrimônio Imaterial do Brasil). Participará do livro comemorativo dos 10 Anos do Carnaval de Zé Puluca. A divina representação que homenageia um dos bailados mais antigos existente no Brasil, será da Tribo de “Caboclinho de Tupã”. Cuja sua participação no Livro de “Zé Puluca De Todos Os Carnavais”, foi dada pelo próprio Presidente Amauri Rodrigues de Amorim, neste último domingo (18).
O Clube Carnavalesco Tribo Indígena Tupã, Fundado em 16 de junho de 1979, por Aguinaldo Rodrigues de Amorim e seus familiares, no bairro de Casa Amarela, na cidade do Recife (PE). Aguinaldo foi brincante das Tribos Tabajaras e Carijós do Recife. Por gostar muito de caboclinho resolveu criar a sua própria agremiação, reunindo esposa, filhos e amigos. Após revelar seu eu desejo de ter seu próprio caboclinho, todos que ali se encontravam concordaram e apoiaram a sua ideia, formando assim o “Caboclinho Tupã”.
Registrado no Brasil pela primeira vez em tribos indígenas do Nordeste, no ano de 1584, pelo padre jesuíta Fernão Cardim. A dança do caboclinho simula lutas guerreiras, trabalhos agrícolas ou rituais de caça, como se relembrasse a vida dos índios. Na década de 1930, o escritor paulista Mário de Andrade afirmou: “De todas as danças dramáticas que vi, os caboclinhos são o único bailado verdadeiro”. Atualmente, existem cerca de 70 grupos em Pernambuco.
Presidente Amauri Rodrigues de Amorim
“Chegamos a mais uma linguagem carnavalesca de Pernambuco. A presença dos Caboclinhos de Tupã, legitima ainda mais o título do livro “Zé Puluca De Todos Os Carnavais”. A cada giro nos cruzamos com as mais variáveis linguagens culturais do rico carnaval pernambucano. Deixo aqui registrado meu simplório agradecimento ao toda Diretoria do Caboclinho de Tupã, em especial ao amigo Presidente Amauri Amorim, por ter acolhido o nosso convite, em nosso livro comemorativo dos 10 Anos do Carnaval de Zé Puluca”. Pontuou Carlos Alberto. Presidente-idealizador do Carnaval de Zé Puluca.
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