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segunda-feira, 1 de junho de 2015

Mas até que ponto as bandas de forró representam a cultura do nordeste?


Gatinha assanhada / Cê ta querendo o quê? / Eu quero mexer / Eu quero mexer / DJ aumenta o som e bota pra fritar / Que ela já tá louca / Louca pra dançar... (Estilizado).

Por uma briga à toa, quanta coisa boa à gente está perdendo / Sertão em noite branca, o dia amanhecendo / Nossa conversa linda, tem segredo ainda para um século mais / Não é pra nos gabar, mas não existe um par / Como nós dois se faz... (Cultural).

Sem comentário! 

Antes de tudo se faz necessário registrar que em consonância ao regime pátrio democrático de direito, da amada terra do Brasil. Viemos grifar a opinião da A AMABC. 

O juízo aqui em tela é defendido veemente pelo comprometimento da ampla defesa em prol da cultura tradicionalista e seus costumes, e digamos de passagem, fazemos questão de não ficar apenas na fala, pois o que defendemos em palavras, é praticado de verdade. Que diga o nosso evento carnavalesco. Movimento esse que defende a memoria artística de Bom Conselho. Mais vamos ao que interessa. 

O forró é uma expressão da cultura nordestina! Mas até que ponto as bandas de forró representam a cultura do nordeste? 

Movidas pela indústria cultural que representa o entretenimento, o consumo e o capitalismo, estas bandas criam um grande contraponto entre o verdadeiro forró cantado e defendido pelos mestres Luiz Gonzaga, Jackson do Pandeiro e outros artistas que em suas letras cantavam (e cantam) e retratavam (e retratam) a cultura do povo nordestino, e o forró que é executado por estas bandas que em suas apresentações trazem um repertório de músicas com grande apelo sexual e de gosto duvidoso 

As mídias estratégicas mercadológicas dos empresários de bandas de forró ditam as “bandas conhecidas” entre o público, promovendo a rotatividade dos ditos "sucessos" e os bombardeiam descaracterizando o forró transformando-o em um produto mercadológico e sem nenhum compromisso com representatividade cultural, o que será amplamente mostrado neste singelo artigo.

A cultura popular se expressa nas manifestações populares, onde os seus participantes se reconhecem mutuamente em sua humanidade e condições sociais marcando distância e proximidade com outras expressões culturais, distinguindo-se pelo conjunto disperso de práticas e representações. 

Seus formadores têm uma consciência lógica própria, como resistência a imposição de uma cultura dominante inteiramente explorada pela indústria cultural através da mídia que mostra a cultura popular como um espetáculo, por intermédio de festas como: o carnaval, os festejos de São João... , onde a cultura popular é incorporada aos meios de massa nas transmissões com modificações para que o popular se transforme em nacional junto ao público telespectador. Desta forma, politicamente, a cultura popular seria a afirmação da identidade nacional contra o invasor estrangeiro imposto pela mídia tornando-se o alicerce do nacionalismo emergente porque traz em sua essência uma cultura autêntica, sem contaminação, sem contato com a cultura oficial. As culturas populares são culturas vivas, diárias e naturais, compreendem o artesanato, indústrias caseiras e tudo aquilo que é manipulado, tendo como principais traços o primitivismo, preservando as tradições, o comunitarismo, o anonimato e a coletividade das criações espontâneas da natureza, além do purismo, onde o povo é o agente dessa cultura e não sofre influência do capitalismo.

domingo, 31 de maio de 2015

Entidade de Músicos de Bom Conselho lamenta ausência de Maciel Filho 22º ForróBom


AMABC lamenta a ausência da voz marcante de Maciel Filho no 22º ForróBom. O presidente Carlos Alberto, logo que recebeu a lista dos artistas, que irão se apresentar no palco do ForróBom de 2015. Lamentou a ausência do grande cantor Maciel Filho, que vem, realizando um trabalho extraordinário em prol da musicalidade bonconselhense. 

Em 2014 Maciel Filho deu um showzaço, onde arrastou uma grande multidão. Na ocasião, grandes sucessos de compositores nordestinos foram cantados por Maciel Filho que levou ao presentes um rico repertório musical.

Prefeito Dannilo Godoy anuncia programação do 22º ForróBom


Prefeito cumpri promessa, e anuncia a programação do 22º Forróbom. Na tarde de hoje (31/05) o Chefe do Poder Executivo Dannilo Godoy, revelou a tão aguardada grade dos artistas que irão se apresentar no famoso arrasta-pé de Bom Conselho. Diante das inúmeras especulações de certo mesmo irão se apresentar os seguintes artistas:

·        Fuleiros do Forró, Mourinha do Forró e Leonardo (23/06);
·        Garotas Sertanejas, Basto Peroba e Silvano Salles (24/06);
·        Forrozão do Francisco Costa, Forró Vumbora e Bell Marques (27/06);
·        Jean Pierre, Geninho Batalha e Gabriel Diniz (28/06).

A grata surpresa fico com a inclusão da imagem do Mestre Sanfoneiro Basto Peroba no layout principal do 22º ForróBom. Fato esse, que passou despercebido no ano passado. Quando deixaram de incluir na identidade visual do 21º ForróBom, a imagem do nosso glorioso Peroba. Vale salientar que a ausência da imagem de Basto Peroba, foi sentida e comentada pela nossa entidade. E que na ocasião, ganhou destaque em uma das inúmeras publicações do Jornal Agazeta no ano passado. Periódico gerenciado pelo notável Jornalista bonconselhense, Luis Clério Duarte. 

Segundo o Prefeito Dannilo Godoy, os nomes das atrações que irão se apresentar na 22ª Edição do Forróbom, estão em total consonância à vontade dos munícipes bonconselhenses. Tendo em vista que foram realizados inúmeras pesquisas, onde na ocasião a vontade do povo grifaram suas preferências. Dannilo destacou que apesar da crise financeira, não poderia deixar de realizar o festejo de grande importância para o município de Papacaça.

sábado, 30 de maio de 2015

Mané Caju: Mestre sanfoneiro da arte dos Oito Baixos

Santana e Mané Caju   
Como podemos ver tudo inicia através da boa vontade, sem o incentivo, o artista da terra não prospera. Sua arte padece, e com ela parte da nossa história se sepulta no esquecimento. É por isso que lutamos pela difusão dos valores artísticos de Bom Conselho. Graças a AMABC, musicista como o sanfoneiro Mané Caju, teve a oportunidade em poder tocar com Santana, Petrúcio Amorim e Rogério Rangel.
 
Mané Caju e Petrúcio Amorim
Petrúcio Amorim que nasceu no bairro do Vassoural, na cidade de Caruaru, nos revela, que na busca, por espaço, para tocar na sua terra natal durante os festejos juninos da Capital do Forró, recebeu um não como resposta. Ao retornar a sua residência, ainda sobre o efeito de uma profunda tristeza, compôs “TARECO E MARIOLA”. Onde na canção o poeta Petrúcio Amorim. Desabafa: “... Eu não preciso de você, o mundo é grande o destino me espera, não é você que vai me dar na primavera as flores lindas que sonhei no meu verão ...”.

Rogério Rangel e Mané Caju
Por isso que a nossa luta é constante em prol da valorização da nossa arte e dos nossos artistas. Precisamos ter comprometimento com os valores culturais da nossa terra. Criando oportunidade de verdade, para divulgar cada vez mais, a nossa rica história cultural. Mostrando os nossos valores, dando assim, oportunidade, para que as futuras gerações, possam ter o direito de conhecer, a história do nosso povo.

Santana, Carlos Alberto e Petrúcio Amorim
...Cartas na mesa, bom jogador conhece o jogo pela regra, não sabes tu que já tirei leite de pedra, só pra te ver sorrir pra mim não chorar. Você foi longe, me machucando provocou a minha ira, só que eu nasci entre o velame e a macambira, quem é você pra derramar meu munguzá...