É perceptivo o empobrecimento
dos grupos artísticos da cultura popular musical em nossa região. Se não bastassem
as contratações
esporádicas de espetáculos, sem qualquer noção de continuidade, fomento,
estabilidade e sustentabilidade das ações de desenvolvimento em prol da cultura.
Tem apresentação musical em grandes festivais em nossa região que o cachê artístico vai de R$ 500,00 a R$ 2.500,00. O artista regional se ver obrigado a prostituir sua arte, aceitando valores incompatíveis as
despesas mínimas com suas apresentações. E
o pior, promovido por aqueles que por oficio dos seus cargos de gestão (PREFEITOS), deveriam promover justiça sociocultural. Fato esse lamentável para
o bom censo do comprometimento com o justo. Promovendo condições de
desigualdades com a cultura local. Afinal que compromisso é esse com os valores
artísticos da nossa gente? Sabemos que o conservadorismo político econômico
regional, induz a classe artística da cultura popular de nossa região a não tecer criticas sobre
os seus cachês. Cabem os Ministérios Públicos: Estadual e Federal. Câmaras
Legislativas, Conselhos de Culturas, Associações Culturais e Assembleias Legislativas, a questionar e defender a alma cultural do nosso povo. Afinal sem artista, não
haverá música. E sem música, jamais haverá festividade.