Translate

sábado, 12 de agosto de 2017

PRA SEMPRE!!!: Pernambuco é o meu amor, e Eduardo é o meu Governador...


Governador Eduardo Campos, quando o nosso sonho precisou de apoio, o Senhor foi quem acendeu a luz do nosso humilde candeeiro. Quando a nossa simplória ciranda parecia não mais tocar, foi o Senhor que soou os primeiros clarins, para o nosso frevo passar, sob os acordes do Maestro Spok. 


 Obrigado Eduardo por acreditar no Carnaval de Zé Puluca!

sexta-feira, 11 de agosto de 2017

V CARNAVAL DE ZÉ PULUCA: Camisa Oficial pronta para rodar!

Depois de vários rabiscos em busca do melhor layout para a Camisa Oficial da 5ª Edição do Carnaval de Zé Puluca, a Direção da AMABC a prova arte final. “Nossa camisa ficou linda! E tem a marca da Gráfica Rápida DELLCRIAÇÕES. Tenho certeza que Bom Conselho receberá de braços abertos a chegada do “DRAGÃO DREK”. Nosso mascote! Que ajudará ainda mais abrilhantar a nossa folia. Com a graça divina realizaremos um festejo que ficará na história momesca de Papacaça. Em breve anunciaremos preço, data de inicio para vendas e localidade”. Pontuou Carlos Alberto. Presidente e Idealizador do Carnaval de Zé Puluca.

quinta-feira, 10 de agosto de 2017

FELIPE TUNA: Meu eterno Gigante!


O vereador Felipe Tuna em 2018 prestará uma grande homenagem ao seu saudoso pai, Geraldo Tuna. Felipe pretende imortalizar a memória do seu genitor no reino momesco de Papacaça. Através da confecção de um boneco gigante que terá o oficio em fazer alusão a sua reminiscência. O Tributo a Geraldo Tuna será do tamanho do amor e de saudade da sua esposa, filhos e netos. Um gesto grandioso que possibilitará que a lembrança de Geraldo Tuna possa continuar sendo compartilhada por aqueles que o admiravam em vida. Durante a entrega dos troféus de participação da 4ª Folia de Puluca, Felipe bastante emocionando, antecipou a todos os presentes, que em 2018, ele ergueria a memória do seu pai, na forma de um boneco gigante, para que juntos com seus amigos e familiares pudessem participar do cortejo dos bonecos gigantes do Carnaval de Zé Puluca. “Meu Pai é, e sempre será o meu extraordinário gigante!”. Pontuou o Vereador Felipe Tuna.

MÁRIO RAPOSO: Eterno Lord de Olinda!


Fraque preto, luvas brancas, cartola e guarda chuva. Assim desfilou por 63 anos o funcionário da Prefeitura de Olinda (Guarda Municipal), Mario Medeiros Raposo. Falecido em 3 de março de 2006, no Hospital Nossa Senhora de Lourdes, em Jaboatão! Seu traje de Lord foi um presente dado na década de 30, pelo seu avô português. O que lhe rendeu o seu título honorífico de nobreza. Lorde de Olinda, que durante o período de momo desfilava pelas ruas do Sitio Histórico Olindense. Hoje filhos e netos reverenciam a memória do saudoso Mario Raposo, com seu boneco gigante, que a cada ano vem atraindo novos seguidores, relembrando com bastante saudosismo a elegância inglesa, que durante 63 carnavais alegrou os festejos de momo mais apaixonantes do maior carnaval cultural do Brasil!   

terça-feira, 8 de agosto de 2017

Para toda Posteridade!


Segundo o pensamento do filosofo Cícero, A lembrança da posteridade recompensa a brevidade da vida. Foram realizados na tarde de hoje (08), na Sede da Folia que prestam justas homenagens a memória artística do saudoso maestro de Zé Puluca, vários registros fotográficos com os ilustres homenageados da 5ª Edição do Carnaval de Zé Puluca. Na ocasião estiveram reunidos os Redatores dos Blogs: O Argonauta (Emmanuel Leonel), Tiago Padilha e JB Noticias (Josenildo Batista). Para Carlos Alberto, idealizador do Festejo de Puluca “Nada mais justo em retribuir perante daqueles que tomaram para suas vidas, a nobre missão de registrar os principais fatos e acontecimentos do dia a dia de toda sociedade. Os registros fotográficos realizado na tarde de hoje, garante para a posteridade, a oportunidade dos nossos homenageados serem lembrados sobre os confetes e serpentinas douradas do nosso carnaval”.

domingo, 6 de agosto de 2017

BONECOS GIGANTES EM PERNABUCO: Como tudo começou!


Com o Título “Os Bonecos Gigantes de Olinda e Bom Conselho: Patrimônio Cultural e imaterial do nosso povo!”. O editorial do BLOG JB NOTICIAS, norteia seus leitores sob a existência dos Bonecos Gigantes em Pernambuco e suas origens. Entre 1905 e 1928, quando Belém se consolidava como sede de município às margens do Velho Chico.

O Padre belga Norberto Phalempin conduziu a vida religiosa e cultural do lugarejo, como seu primeiro vigário, e também contribuiu para a forma como os belemitas vivenciam o carnaval. De forma rotineira, o Padre expunha oralmente os costumes do seu torrão natal - a Bélgica - para um grupo de freqüentadores da Casa Paroquial. O Padre descrevia as festas religiosas européias em que se utilizavam grandes figuras humanas bíblicas em procissões, a fim de atrair fiéis para rituais litúrgicos. Atento ouvinte, Gumercindo Pires de Carvalho (filho do Cel. Jerônimo Pires de Carvalho e Hermelinda Pires de Carvalho-Dindinha) recontextualizava as gigantes alegorias no seu imaginário juvenil, inserindo-as no único folguedo da cidade. 

Um dia, ele concebeu aquelas figuras gigantes para uma finalidade diferente daquela exposta pelo Eclesiástico. Enquanto o Padre Norberto proclamava os feitos religiosos de sua terra, Gumercindo projetava o uso daquelas alegorias para ser o centro da animação do carnaval de Belém, ou seja, a transferência de um elemento do sistema simbólico cristão (católico) para o sistema de representação pagã. Folião apaixonado de primeira hora, ele desejava estimular o espírito carnavalesco daquela pequenina cidade, ainda sem qualquer meio de comunicação de massa. Quase sonhando, ele imaginava ter encontrado a fórmula de arrebatar definitivamente o entusiasmo de seus conterrâneos para a folia. Artista nato, o jovem Gumercindo procurou a sua tia Almerinda Benquerida do Amor Divino-Nenzinha, que utilizava a técnica de papel machê na confecção de santos e figuras para a Lapinha de Belém, popularmente conhecida como a Lapinha de Nenzinha e, com ela, projetou a modelagem de um boneco gigante. 


Com a massa de papel machê, Gumercindo moldou uma imensa cabeça masculina, com bigode e barba pintados. Teve como auxiliares: José Duarte Lima na modelagem, Luiz Borges (conhecido por Luiz de Tomásia) na pintura, Deoclécio Lustosa de Carvalho Pires como financiador do projeto e Nenzinha na confecção das mãos e das roupas. O corpo, com estrutura em madeira, vestia um macacão estampado. Não como Deus, mas como um artesão que recebeu um dom divino, ali estavam criador e criatura. O mito da criação se recriava. Precisava dar-lhe nome. Lembrou do português José Pereira que, no Rio de Janeiro, à época do império, iniciou o entrudo no carnaval brasileiro. 


 Em sua homenagem, batizou o boneco de Zé Pereira e estreou no carnaval de 1919. Produziu uma encenação para a chegada de Zé Pereira da Europa (chamada, como gracejo, de Oropas), a título de convidado especial da sociedade belemita para os dias de folia.  

Chegando de barco pelo Rio São Francisco, a Filarmônica e o povo aguardavam seu desembarque no porto. Os componentes da Banda fantasiados de marinheiros e as crianças de palhaços. Daí em diante, Zé Pereira vem comandando o reinado do povo que, em Belém, não é de Momo, tornando-se tradição nos carnavais. Inicialmente aos sábados e, depois, nas sextas-feiras à noite, impreterivelmente e sem atrasos, a recepção a Zé Pereira é marco oficial da abertura do carnaval belemita. Em 2019 Zé Puluca e a sua trupe, viajarão para a Cidade de Belém do São Francisco, onde participarão das comemorações do Centenário dos Gigantes mais antigo do Brasil. Zé Pereira e Vitalina!