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segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Maestro Zé Povoas e o Embaixador Pedro Ramos ...


Os valores culturais de Bom Conselho excedem fronteiras, que digam JOSÉ POVOAS Maestro do Corpo de Fuzileiros Navais, da Marinha do Brasil, PEDRO RAMOS Oficial da Reserva na Marinha brasileira, ex-alunos da Escola de Música Villas Lobo, que transformou crianças em homens multiplicadores da nossa cultura, Villa Lobos que teve a sua frente, o saudoso Maestro Jose Duarte Tenório “PULUCA”, nosso mais Eminente Músico.

Acordeonista Dvardo Veiga ...




A AMABC que vem realizando levantamento da Cultura de Bom Conselho, conheceu mais um acordeonista. Seu nome? Edvaldo Tomaz da Silva, conhecido popularmente como “Dvardo Veiga”, morador do Distrito da Rainha Izabel, zona rural de Bom Conselho. 

Foi na sua juventude que Dvardo Veiga aprendeu desde 13 anos de idade a tocar acordeom de 8 baixos sozinho, ouvindo o rádio do Sr. Francisco Tenório, pai de crianção, que tanto amou e educou como seu filho, Veiga vem alegrando casamentos, batizados, aniversários e quadrilhas juninas, nos sítios; Pilaozinho, Escorrego, Cacimbinha e Cafundó.  há mais de quatro décadas.

Zé de Cida o Rabequista Bomconselhense ...




Associação dos Músicos Amadores de Bom Conselho, em sua jornada do 1º Recenseamento Cultural do Município de Bom Conselho, teve o privilegio de conhecer mais um músico da arte popular de Papacaça, o bomconselhense, filho do saudoso Cidronio Barros “Cida do Pífano”, na pessoa do Rabequista José Pereira de Barros, de 74 anos de idade, agricultor aposentado, conhecido popularmente como “Zé de Cida”, residente no sitio Grota do Chiqueiro no Distrito de Rainha Izabel, em sua simplicidade tocou varias peças de Reisados, tudo devidamente filmado pela AMABC, Zé de Cida iniciou o oficio de rabequeiro por influencia do marceneiro Sebastian Bispo, que fabricava Rabecas para atender os inúmeros reisados existentes no Distrito de Rainha Izabel, ainda na sua formação de adolescente, foi aos 10 anos de idade que Zé de Cida, costumava a tocar escondido do Mestre de Reisado Mané Odocio, a sua rabeca, instrumento esse que encantou uma geração de reisados, no Distrito da  Rainha Izabel.   


A rabeca ou rebeca é um instrumento musical de cordas friccionadas, aparentado ao violino, e geralmente encarado como uma espécie de versão mais rústica ou primitiva deste último. Apesar da evidente semelhança entre os dois, a rabeca pode ser considerada como um instrumento com identidade própria, uma vez que se distingue do violino em muitos aspectos, principalmente na construção e no modo de tocar.


É provável que a rabeca, sendo um instrumento popular na península ibérica à época do descobrimento do Brasil, tenha chegado ao país já nos primórdios da colonização portuguesa. Existem algumas referências bem antigas ao uso do instrumento em festas populares, como as realizadas na Bahia, em 1760, para comemorar o casamento da Princesa do Brasil (a futura rainha Maria I), com seu tio D. Pedro (mais tarde D. Pedro III): “No dia onze fizeram os sapateiros e corrieiros a sua demonstração em uma dança de ricas e vistosas farsas, que em nada cedia à dos alfaiates, e discorreram pelas ruas ao som de várias rabecas destramente tocadas.” Em suas diversas variantes, a rabeca pode ser encontrada em praticamente todo o Brasil: nos fandangos paranaenses, nas folias de Reis de Minas Gerais, nos bois de reis e cavalos-marinhos da zona da mata nordestina, na música caiçara do litoral paulista, nos reisados e danças de São Gonçalo em todo o nordeste, em comunidades de índios Guaranis em São Paulo e no Rio Grande do Sul, na marujada do litoral paraense e em muitas outras regiões. Em cada um desses lugares, possui características e repertório próprios, tendo sempre como denominador comum sua integração aos folguedos e festas populares.


Hoje no Sitio Grota do Chiqueiro, resta a antiga Marcenaria de Sebastian Bispo, cercada de plantações de Bananas, lembranças das traquinagens do menino Zé de Cida, que ao tentar afinar as cordas da Rabeca do Mestre do Reisado, quebrava deixando Mané Odocio resmungando sem saber o autor das travessuras.

sábado, 17 de agosto de 2013

A Arte do Imaginário Reisado do Mestre Basto ...


O Mestre do Reisado da Parmalat SEBASTIÃO DA SILVA (Mestre Basto), a convite da AMABC se apresentou na Rádio Papacaça, uma iniciativa da Associação dos Músicos Amadores de Bom Conselho, que vem difundindo as belezas adormecidas das artes populares de Papacaça, tudo isso só é possível graças ao apoio e parceria da Rádio Papacaça com a AMABC que prezam pelo resgate, pela difusão e valorização da cultura de Bom Conselho. Essa parceria foi abraçada pelo empresário HELIO URQUISA, por entender da grande importância que a cultura tem na formação dos Cidadãos bomconselhenses.


Mestre Basto apresentou canções do imaginário reisado da Rua dos Caçambas, arte essa herdado pelo seu saudoso pai Mestre Antonio da Pipoca, ao som de uma zabumba e violão Bom Conselho ouviu a riqueza de uma reisado, esquecido e desprestigiado por aqueles que deviam valorizar e difundir sua cultura, vale registrar que o Reisado do Mestre Basto só ganhou espaço para apresentação, graças a iniciativa do então Diretor de Cultura José Roberto em 2009, que incluiu sua apresentação no Festival de Inverno de Garanhuns, de lá pra cá apenas restou a saudade da última apresentação.


Ouvimos de tantos que prezam pela cultura bomconselhense palavras de justificativas que nunca se justificaram, pela ausência de ações em prol da nossa cultura de raízes, verdadeiro abandono que levou a nossa cultura está no que está (Pasme!). Não estamos aqui falando por falar, nem estamos atrás de culpados, queremos ações que possam da destaque os artistas de Bom Conselho no cenário de Pernambuco.  Segundo o dicionário Aurélio – cultura tem sua origem no latim cultura, que significa cultivar o solo, cuidar, somatória de costumes, tradições e valores - é um jeito próprio de ser, estar e sentir o mundo, ‘jeito’ este que leva o indivíduo a fazer, ou a expressar-se, de forma característica. Ora, SER é também PERTENCER – a algum lugar, a alguma fé ou a um grupo, seja família, amigos ou povos. Daí ser a cultura um forte agente de identificação pessoal e social, um fator essencial na promoção da saúde. O indivíduo deve encorajar a diversidade na área, lembrando que o conhecimento inovador é responsável por produzir transformações no cotidiano. A cultura produz identidade e coesão social.


Ter acesso à cultura é primordial para o crescimento do ser humano. Por isso, quanto mais políticas públicas forem criadas para que as comunidades mais carentes tenham acesso a arte, música e demais manifestações artísticas, maior será o resultado positivo destas ações. A arte é uma das maneiras mais eficazes para manifestação de novas tendências e até mesmo para criar conceitos e inserir novas maneiras de abrir a percepção do ser, em relação ao mundo, a vida, ao amor e também as relações humanas.


O mundo da cultura é amplo e ilimitado. Através dele é possível chegar a lugares inimagináveis e alcançar objetivos abstratos. Sonhar é um ato necessário para o ser, porém, para sonhar é preciso inspiração, criatividade e claro, motivação. Isso tudo é possível nascer através do contato com as formas de expressões artísticas. Seja o cinema, os livros, uma exposição temática, através de fotografias ou até mesmo por sons e pela música. Não importa qual o tipo de música estará ao alcance do ser, afinal o importante é que nas horas de descanso, lazer e até relaxamento, o cidadão possa ter acesso ao seu gosto musical predileto. O que é cultura? Essa pergunta poderia gerar horas e mais horas de conversa, porém, vou resumir a uma palavra ‘tudo’, isso mesmo, tudo é cultura.


Aquilo que nós vivemos e o que estamos vivendo, faz parte do processo de construção da nossa história, ou seja, é nossa cultura. Estudar história é conhecer a cultura dos povos, assim, é muito importante saber o que aconteceu no passado para não erramos no presente e assim por diante.

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Felipe Santiago em Bom Conselho ...


Direção da AMABC recebeu a visita de Felipe Santiago, Produtor da Aula – Espetáculo de Ariano Suassuna, a presença do Produtor Santiago em Papacaça, foi para vistoriar as possíveis localidades para realização do Evento Cultural,  acontecimento esse, que será realizado pela Associação dos Músicos Amadores de Bom Conselho em parceria com o Governo do Estado de Pernambuco no dia 6 de novembro desse corrente ano.  


“Receber Felipe em nosso Município é ter a certeza que estamos no caminho certo, para o fortalecimento da nossa cultura de raízes. Essa conquista da apresentação da Aula – Espetáculo em Bom Conselho é dedicado ao povo da nossa cidade, e em especial aos artistas bomconselhenses”. Finaliza Carlos Alberto.   

Na ocasião Felipe Santiago esteve presente na Rádio Papacaça, onde registrou a realização da Aula – Espetáculo em Bom Conselho e falou da grandiosa jornada cultural de Ariano Suassuna.


Santiago assistiu com grande entusiasmo, e falou da grande importância do Reisado do Mestre Basto, para Bom Conselho. 



Em tempo, José Roberto que ocupa a Diretoria de Comunicação da AMABC, esteve na sede do Jornal Agazeta com Felipe Santiago, onde o mesmo foi apresentado ao Jornalista Luiz Clério Duarte, que parabenizou o esplêndido trabalho do Romançario Ariano Suassuna em prol da cultura de Pernambuco, Duarte se colocou a disposição para cobertura jornalística da realização do referindo evento, aguardado com bastante ansiedade pelo povo de Bom Conselho.


Arte do Piano nas Mãos de Maria do Socorro Batista de Oliveira ...





Bibliotecária aposentada MARIA DO SOCORRO BATISTA DE OLIVEIRA, filha do músico João Batista de Oliveira, fui aluna da Professora Iracema Braga Tenório, onde desde seus 9 anos iniciou seu aprendizado pela arte de tocar piano. 
 


Inspirada pelos assovios matutinais do seu pai, ao som de Vicente Celestino e Augusto Calheiros, Socorrinho tomou gosto em aprender a tocar Piano e Cravo.


Mais foi no Conservatório Pernambucano de Música, que a pianista  Maria do Socorro, dedicou seu aprendizado por 10 anos, e pelo ensinamento da Professora Andrea da Costa Carvalho, aprendeu a declamar sua paixão pela música clássica através de; Johann Sebastian Bach, Wolfgang Amadeus Mozart, Antonio Lucio Vivaldi, Ludwig van Beethoven, Frédéric François Chopin.



A convite da Associação dos Músicos Amadores de Bom Conselho, esteve nessa ocasião a Professora Sonia Tenório, filha do saudoso Maestro José Duarte Tenório (Maestro Puluca), na a ocasião Carlos Alberto sugeriu uma parceria da Família Tenório com a Pianista Socorrinho. “Que tal ouvimos algumas composições do Maestro Puluca tocada em Piano.”  Sugestão essa abraçada por ambas partes.

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Nazaré a Seresteira de Papacaça ...



Em breve estaremos registrando o trabalho artístico da nossa saudosa Seresteira Nazaré, que tanto alegrou a sociedade bomconselhense, Nazaré que em vida gravou alguns Cds, tinha um público seletivo que acompanhava seu trabalho, de origem simples, a seresteira de Papacaça faleceu em 02.08.2012 deixando muitos dos seus admiradores em eterna saudade.