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terça-feira, 10 de setembro de 2013

A Irreverência do Carnavalesco Tonho de Dinda




Com sua irreverência ele foi uns dos mais carnavalescos de sua época, ícone dos carnavais de Bom Conselho, estamos falando do saudoso ANTONIO CARLOS DE SOUZA BIAS, conhecido como TONHO DE DINDA.
 

Neto do Maestro Joaquim José de Souza Bias e filho do Trombonista da Orquestra Villa Lobos Zé de Dinda, Tonho de Dinda foi músico de vários instrumentos de percussões, foi Fundador do Bloco Os 5 dos Sambas, Membro do Bloco das Piranhas e Resgatou o Bloco os Sombreiros na qual esteve a frente do bloco por 7 anos, bloco hoje administrado pelos seus familiares.  


Torcedor apaixonado pelo Spot Club do Recife e do Clube de Regatas do Flamengo, antes de ir para sua última morada fez ao seu primogênito Junior, na Av Tenente Raul de Holanda Cavalcante prometer que atenderia seus três últimos pedidos; primeiro que não deixasse o bloco caí, nem que só saísse seu filho e sua esposa, segundo que quando morresse fosse colocado sua camisa do Sport Club, dentro do seu ataúde e por fim que seu filho cuidasse da sua mãe.



Apesar de ter já se passado 5 anos do falecimento de Tonho de Dinda, sua tradição carnavalesca segue firme nos festejos de Momo de Bom Conselho, reunindo jovens e crianças dos quatro cantos de Papacaça, embalado pelo ritmo contagiante do frevo de rua, erguendo seu alusivo Estandarte de tradições, raízes da multiculturalidade do carnaval pernambucano.

 


Hoje apenas reencontramos nos registros fotográficos, o sorriso largo de Tonho de Dinda e dos seus amigos foliões, que juntos brincaram carnavais em uma época de sonhos e de desejos, inspirados pelo envolvente jogo do amor, entre arlequim, pierrot e colombina.


Lá vem o Bloco Os Sombreiros, com seu Estandarte de cores vibrantes, abrindo alas, de sonhos, confetes e serpentinas, compostos por amigos e familiares, ilustres pessoas que preservam as recordações de um tempo vivenciado pelo saudosismo, mantendo a tradição dos antigos carnavais, fortalecendo a memória daquele que certamente foi o mais carnavalesco de todos, Salve Tonho de Dinda e seus carnavais de sonhos mil.


Abertas as inscrições para o IX Concurso de Registro do Patrimônio Vivo de Pernambuco


Este ano, três nomes serão escolhidos para se juntar aos outros 30 representantes da cultura popular. Interessados têm até o dia 23 de outubro para se candidatar.

Por mais um ano, o Governo do Estado de Pernambuco reafirma o seu compromisso com a valorização dos nossos mestres da cultura popular. Estão abertas as inscrições do IX Concurso do Registro do Patrimônio Vivo de Pernambuco - RPV, que, desde 2005, vêm prestando o seu reconhecimento a esses verdadeiros detentores dos saberes e conhecimentos tradicionais. Podem se candidatar pessoas físicas ou grupos culturais, constituídos juridicamente ou não. Os interessados têm até o dia 23 de outubro para se inscrever, de segunda à sexta, das 9h às 14h, na Diretoria de Preservação Cultural (Coordenadoria de Patrimônio Imaterial), que fica no 2º andar da sede da Fundarpe (Rua da Aurora, 463/469, Boa Vista - Recife/PE).

Anualmente, o Governo do Estado concede o título vitalício de Patrimônio Vivo de Pernambuco a três personalidades representativas que fazem a história cultural do estado. Para concorrer, as candidaturas ao RPV devem ser propostas por prefeituras ou secretarias municipais de Cultura, a Secretaria Estadual de Educação, o Conselho Estadual de Cultura, a Assembleia Legislativa ou entidades sem fins lucrativos constituídas há pelo menos dois anos e que tenham como uma de suas finalidades a proteção ao patrimônio cultural ou artístico estadual.

Cada proponente só pode apresentar uma candidatura por ano. Para participar enquanto pessoa física é preciso ter nacionalidade brasileira, residir no estado há mais de 20 anos e comprovar currículo de trabalho na área cultural pelo mesmo período de tempo, além de apresentar declaração de renda. Já os grupos culturais, além da declaração de renda, precisam comprovar ter 20 anos de existência em Pernambuco e atuação no fomento à cultura popular e tradicional também pelo mesmo período.

Atualmente, Pernambuco conta com 30 patrimônios vivos. São eles o cineasta Fernando Spencer; a cirandeira Lia de Itamaracá; a circense Índia Morena; o sanfoneiro Camarão; os ceramistas Mestre Nuca e Zé do Carmo; os xilógrafos Dila, José da Costa Leite e J. Borges; a coquista Selma do Coco; o maestro Duda; o sambista Didi e os artesãos Zezinho de Tracunhaém e Manuel Eudócio. Também são patrimônios vivos os seguintes grupos culturais: a Banda Curica, de Goiana – mais antiga do Brasil –; o Teatro Experimental de Arte (TEA), de Caruaru; a Confraria do Rosário, fundada por escravos; o Clube de Alegorias e Crítica Homem da Meia Noite, de Olinda; o Maracatu Leão Coroado; o Caboclinho Sete Flexas, do Recife, e a Sociedade Musical Euterpina Juvenil Nazarena – Capa Bode, de Nazaré da Mata; Maria Amélia da Silva, Tomaz Aquino Leão (Galo Preto); e o Maracatu Estrela de Ouro de Aliança.

Em 2012, foram selecionados a Associação Musical Euterpina de Timbaúba, João Silva e Arlindo dos 8 Baixos. Mestre Salustiano, Ana das Carrancas e Canhoto da Paraíba – que também foram contemplados - faleceram em 2008.

O edital, o regulamento e os formulários de inscrição estão disponíveis nos links abaixo:

http://www.fundarpe.pe.gov.br/abertas-as-inscricoes-para-o-ix-concurso-de-registro-do-patrimonio-vivo-de-pernambuco

Seminário
Com o objetivo de fornecer o máximo de informações necessárias para que os interessados em se candidatar ao RPV realizem suas inscrições corretamente, a Fundarpe irá realizar, no próximo dia 16 (segunda), o Seminário Registro do Patrimônio Vivo - Edição 2013. O evento acontece das 14h às 16h, no auditório da Secretaria Estadual de Defesa Social (Rua da Aurora, 487, Boa Vista - Recife/PE).

Durante o seminário, que é voltado para prefeituras, entidades sem fins lucrativos, mestres e grupos da cultura popular, serão prestados esclarecimentos quanto ao processo de inscrição. O momento servirá para tirar dúvidas sobre quais documentos apresentar, a organização desse material, prazos e sobre a Lei do Patrimônio Vivo.



domingo, 8 de setembro de 2013

Vem aí o Carnaval de Zé Puluca, realização AMABC ...


A Associação dos Músicos Amadores de Bom Conselho, homenageará o saudoso Maestro José Duarte Tenório (Maestro Zé Puluca), em um grande festeijo de Momo, a direção da AMABC vem preparando como muito carinho a realização desse evento genuinamente cultural.

"Estamos resgatando a memória do Músico, Maestro, Cronista, Professor e Compositor José Duarte Tenório, conhecido popularmente como Zé Puluca, muito digno cidadão bom-conselhense, que alegrou com grande entusiasmo, dourados Carnavais de Bom Conselho, mais do que resgatar sua história, estaremos prestigiando a cultura de Bom Conselho, através dos nossos artistas, pessoas simples, mais de um valor cultural imensurável, que encantam nossa cidade, fortalecendo nossas raízes, levando para o cenário de Pernambuco, a força dos nossos Imortais.” Sentencia Carlos Alberto presidente da AMABC.

Em breve teremos mais noticias!



sábado, 7 de setembro de 2013

Everaldo Sanfoneiro das Areias ...


A AMABC Seguindo firme na primeira inventariança cultural de Papacaça, conheceu o artista popular EVERALDO MELO BEZERRA, o Everaldo Sanfoneiro, nascido e criado no Sitio das Areias, zona rural de Bom Conselho, Everaldo aprendeu a tocar sozinho apenas ouvindo outros sanfoneiros a puxar o fole, hoje aos 58 anos de idade, encanta sua arte de origem popular, como Sanfoneiro, alegrando festas de casamentos e de santos, quadrilhas juninas e batizados.

Everaldo Sanfoneiro é musico da arte popular desde seus 35 anos de idade, é primo de Bain da Sanfona, junto com Couro Veio na Zabumba e Preto no triangulo, faz a mulherada riscar muito chão, ao som de um Forró Pé de Serra, seja de dia como de noite, o suor dar nas canelas.

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Zé de Dinda nosso Trombonista ...



Zé de Dinda
Associação dos Músicos Amadores de Bom Conselho, vem resgatando a memória dos nossos saudosos artistas, pessoas que marcaram épocas douradas de uma Bom Conselho de Carnavais majestosos, nosso homenageado em tela é o músico e carnavalesco JOSÉ RAMOS DE SOUSA BIAS, o Zé de Dinda.

Documento de Identificação de Zé de Dinda

Dinda foi um dos fundadores da Orquestra Villa Lobos, sendo seu primeiro Trombonista, o bom-conselhense Zé de Dinda era amante da música, mais de uma nobreza invejada, gostava de tocar seu trombone para todas as agremiações carnavalescas de sua época, na cidade que aprendeu amar e respeitar seus amigos, tanto é verdade que fazia questão de tocar nos blocos; Amigo da Onça, Ou Vai Ou Racha, Leão do Norte, Não Paga Nada, As Moreninhas entre outros.  


Zé de Dinda
Filho do Maestro Joaquim José de Souza Bias, Regente esse que foi seu professor de música, e pelas suas mãos aprendeu o oficio de tocar trombone, sendo músico por mais de quarenta e cinco anos da Orquestra Villa Lobos.  

Maestro Joaquim José de Souza Bias

Maestro Joaquim José de Souza Bias foi pai de 18 filhos, disciplinado e bastante exigente, ensinou a cada um dos seus filhos, o sagrado oficio de ser músico, por seu primogênito ter tocado errado em uma prestigiosa apresentação na Rua Joaquim Nabuco, Centro de Bom Conselho, quebrou o Clarinete em sua cabeça.


Titulo Eleitoral do Maestro Joaquim José de Souza Bias

A AMABC vem dando conhecimento das riquezas culturais de Bom Conselho, e demonstrando os valores de uma terra de infinitos artistas, que já brilharam e que continua abrilhantando nosso vasto vale de beleza cultural.

Bom Conselho
Ao seu Eminente Filho
José Ramos Souza Bias
(Zé de Dinda)


quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Em sua mocidade chegou a tocar pandeiro para Luiz Gonzaga ...


O Recenseamento Cultural de Bom Conselho, realizado pela Associação dos Músicos Amadores de Bom Conselho, revela mais um artistas da cultura popular de Papacaça, JOSÉ POLICARPIO FELICIANO, o Zito Sanfoneiro, filho do saudoso sanfoneiro dos 8 baixos Francisco Raimundo Feliciano, (Francino do Pé de Bode), nascido no distrito de Caldeirões dos Guedes.


Músico da arte popular de Bom Conselho há mais de 40 anos, e amigo do Sanfoneiro Basto Peroba, Zito Sanfoneiro, vem alegrando os casamentos, aniversários, batizados, festas de Santos e quadrilhas juninas, nos quatro cantos de Papacaça, levando sua simplicidade de artista popular, expressando sua musicalidade ao som de um genuíno Forró Pé de Serra.


Dono de uma alegria contagiante, Zito Sanfoneiro de 67 anos de idade, hoje reside no distrito Lagoa de São José, situado na zona rural de Bom Conselho, onde nos finais de semana, se reuni com Dadá do Pandeiro e Audalio do Cavaquinho, puxado por a zabumba e triângulo, alegrando a todos que por lá passa, ao som de Gonzagão, Dominguinhos e Jackson do Pandeiro.   

   

Zito Sanfoneiro em sua mocidade ainda guarda em suas doces lembranças, a alegria de ter tocado Pandeiro para Luiz Gonzaga, em uma prestigiosa visita a Bom Conselho, o referido encontro com o Rei do Baião ocorreu no Antigo Cine Brasília, hoje Banco Santander.